Um levantamento revelou que as empresas IMB e Inovação fecharam 557 contratos com Prefeituras e Câmaras Municipais em diversas regiões de Pernambuco. O caso foi apontado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que classificou as empresas como "inequivocamente fantasmas".
Os contratos foram firmados entre 2017 e 2022, envolvendo a inscrição de agentes públicos em congressos supostamente promovidos pelas empresas. O prejuízo ao erário chegou a R$ 2.562.150, sem contar as diárias pagas com dinheiro público.
Segundo as investigações, as mesmas empresas estariam envolvidas em um esquema em que vereadores de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, recebiam diárias para participar de eventos que, de acordo com o MPPE, eram "comprovadamente inexistentes".
O MPPE identificou quatro "eventos fantasmas", sendo dois promovidos pela IMB e dois pela Inovação, todos realizados em 2018 e envolvendo a Câmara Municipal de Camaragibe. Os endereços informados para os congressos ficavam em João Pessoa (PB) e Natal (RN).
Além de Camaragibe, as contratações foram feitas por prefeituras de Serra Talhada e Itacuruba, no Sertão, e por câmaras municipais de cidades como São Lourenço da Mata, Abreu e Lima, Carpina, Vitória de Santo Antão, Gravatá e Toritama, além de Arcoverde e Petrolina.
Os donos das empresas são pernambucanos, mas os registros foram feitos com endereços em outros estados. Dados da Corte de Contas mostram que apenas 15 dos 557 contratos estavam formalmente vinculados a Pernambuco, representando apenas 2,7% do total.
O IMB, que possui 487 contratos, tem ligação com Carlos Alberto Barbosa Pereira, ex-candidato à Prefeitura de Itapissuma, derrotado em duas eleições.
A investigação segue em andamento, e novas informações podem surgir sobre esse escândalo que abala a gestão pública no estado.
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