Segundo Fagner, o rompimento foi motivado por sua recusa em apoiar o ex-deputado Ricardo Teobaldo na próxima eleição estadual — decisão que teria desagradado o prefeito e levado à sua exclusão do grupo político.
O vereador revelou que, antes mesmo de formalizar sua decisão, o prefeito já havia demitido 11 pessoas ligadas a ele, seja por indicação ou laços familiares. “Fui pego de surpresa. A forma como ele conduziu tudo foi desrespeitosa, desumana. Até o rompimento oficial veio por mensagem de WhatsApp. Infantil”, disparou.
Durante a coletiva, Fagner relatou episódios que classificou como perseguição política. Em um dos trechos mais simbólicos de seu discurso, relembrou quando o prefeito Orlando Jorge segurou uma garrafa de água e afirmou que “quem ele quisesse colocar como prefeito, ganharia”, deixando claro, segundo ele, que rejeitava seu sonho de um dia administrar Limoeiro.
“Não sou homem de me vender. Recusei fazer parte de um jogo sujo e por isso estou pagando o preço. Mas saio de cabeça erguida, com o apoio do povo e de aliados verdadeiros”, afirmou Fagner, citando o prefeito de Surubim, Chaparral, e o deputado federal Clodoaldo Magalhães, que enviaram vídeos de solidariedade à sua decisão.
O vereador também expôs um episódio envolvendo o próprio prefeito, que, dias antes da eleição, teria visitado a casa de Clodoaldo Magalhães e enviado uma foto do encontro para ele. Para Fagner, a atitude demonstra incoerência política e evidencia os reais motivos de seu afastamento.
Ao encerrar, Fagner Russo garantiu que fará uma oposição firme e responsável, com o objetivo de “reconstruir um novo Limoeiro, de oportunidades e sucesso, ao lado de nomes comprometidos com o povo”.
A coletiva contou com a presença do ex-candidato a prefeito Daniel do Mercadinho, dos vereadores Zé Higino e Nildo do Seráfico, além de membros da imprensa local e apoiadores que demonstraram total apoio à nova caminhada de Fagner.
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