O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) identificou um superfaturamento de R$ 7 milhões nas obras do Hospital da Criança do Recife, uma das principais promessas de campanha do prefeito João Campos (PSB).
Em 13 de dezembro de 2024, o Departamento de Controle Externo da Infraestrutura do TCE-PE solicitou uma medida cautelar para bloquear R$ 7,8 milhões dos recursos da Prefeitura do Recife, valor que corresponde a 6% do contrato total de R$ 116 milhões. O conselheiro Marcos Loreto, responsável por relatar o caso, foi indicado ao tribunal pelo ex-governador Eduardo Campos, pai de João Campos.
O relatório técnico do TCE-PE detalha que aproximadamente R$ 3,7 milhões do superfaturamento decorrem de sobrepreço nos equipamentos da subestação de energia, devido ao superdimensionamento dos transformadores e do sistema de geração de energia de emergência. Além disso, cerca de R$ 2 milhões referem-se ao superfaturamento nas estacas de fundação, atribuídas a inconsistências nos projetos executivos, orçamentos contratados e ensaios técnicos no serviço de estaqueamento.
O TCE-PE também identificou atrasos na execução dos serviços, em desacordo com o cronograma financeiro estabelecido, indicando que a obra não está progredindo conforme o calendário inicial. O Hospital da Criança do Recife faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), lançado pelo governo federal em 2023. Em novembro de 2024, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), visitou o empreendimento, localizado no bairro de Areias. Anteriormente, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), também esteve no local.
A Prefeitura do Recife ainda não se manifestou publicamente sobre as conclusões do relatório do TCE-PE.
Para mais detalhes, consulte a reportagem original de Tácio Lorran no portal Metrópoles.
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